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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Físicos dizem ter encurralado a "partícula de Deus".


Bóson de Higgs seria responsável por massa dos átomos.
Dados foram apresentados na Suíça nesta terça.

Marília Juste e Mário BarraDo G1, em São Paulo

Os físicos do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) "encurralaram" a partícula conhecida como “bóson de Higgs” – apelidada de “partícula de Deus”, segundo anúncio feito nesta terça-feira (13), em Genebra, na Suíça. Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que não há dados suficientes para se confirmar que ela foi “descoberta”.
O “bóson de Higgs” é uma partícula hipotética que seria a primeira com massa a existir após o Big Bang e responsável pela existência de massa em outras partículas do Universo. Para encontrá-la, os cientistam colidem prótons (que ficam no núcleo dos átomos) e procuram entre as partículas que surgem desse impacto.
Dois grupos independentes procuram o Higgs no Grande Colisor de Hádrons, do Cern, na Europa: o Atlas e o CMS. Eles não têm acesso aos dados um do outro e apresentaram seus resultados no mesmo simpósio nesta terça.
A conclusão principal é que os cientistas ainda não acharam o Higgs -- mas, se a partícula existe, eles agora sabem onde procurar.
Antes, é preciso entender uma coisa: os cientistas medem a massa das partículas como se fosse energia. Isso porque toda massa tem uma equivalência em energia. Se você calcula uma, tem o valor das duas. A unidade de medida usada é o gigaelétron-volt, ou "GeV".
Segundo o grupo Atlas, se o Higgs existir, ele tem uma massa entre 116 GeV e 130 GeV. Os dados do CMS mostram uma faixa bem próxima: entre 115 GeV e 127 GeV. Ou seja: é entre partículas nessa faixa de massa que os cientistas vão procurar.
O brasileiro Sérgio Novaes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que é membro do CMS, sugere cautela na análise dos resultados. "Os dados não são conclusivos, a gente precisa lembrar sempre isso", afirmou ele.
Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs (Foto: Cern)
Apresentação
O primeiro grupo a falar foi o Atlas, com a italiana Fabíola Gianotti. Segundo ela, os cientistas já excluíram a possibilidade de encontrar o Higgs entre as partículas que têm entre 141 GeV e 476 GeV.
De acordo com a cientista, o grupo conseguiu reduzir a janela de probabilidade onde a partícula deve estar. Dentro dela, a região onde estão partículas com 126 GeV de massa parece ter indícios fortes da presença do Higgs .
Após o Atlas, Guido Tonelli, do CMS, apresentou os dados de sua equipe. Eles encontraram esses indícios mais fortes do Higgs em uma região um pouco abaixo, mas muito próxima: entre 123 GeV e 124 GeV de massa.
Segundo os pesquisadores, hoje há cinco vezes mais dados do que no momento da última conferência, há seis meses.

Modelo Padrão

Os físicos têm uma teoria para explicar as partículas elementares do Universo – aquelas minúsculas que formam tudo que existe. Essa teoria se chama “Modelo Padrão”.
O Modelo Padrão explica tudo que sabemos sobre o comportamento e o surgimento dessas partículas, menos uma coisa: por que elas têm massa? E essa é uma pergunta muito importante. O fato de as partículas terem massa é a razão pela qual qualquer coisa no mundo tem massa: o Sol, os planetas, eu e você.
É aí que entra o bóson de Higgs. Diversos físicos – entre eles um britânico chamado Peter Higgs – descobriram um mecanismo teórico que tornaria possível que as partículas tivessem massa. Esse mecanismo – batizado de “mecanismo de Higgs” – prevê a existência de um “campo” que interage com tudo que existe no Universo. Essa interação faz com que as partículas ganhem massa.
Para esse campo existir, é preciso também existir uma partícula especial e invisível. Os físicos pegaram essa proposta e aplicaram nos cálculos do Modelo Padrão e tudo fez sentido. A partícula invisível foi batizada em homenagem a Higgs.
arte boson (Foto: Arte/G1)
De lá para cá, todas as outras partículas previstas pelo Modelo Padrão foram encontradas, menos essa. Encontrá-la é tão importante que os cientistas construíram na Europa um gigantesco colisor de partículas, conhecido como Grande Colisor de Hádrons, que é a maior máquina já feita pelo homem.
Se, em vez de encontrá-la, os pesquisadores provarem, no entanto, que ela não existe, toda a teoria atual sobre a formação da matéria do Universo vai precisar ser revista.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Sonda da NASA encontra indício convincente de água em Marte

Até o presente momento, a ciência ainda não encontrou nenhuma prova definitiva de que existe água em Marte. Ao longo das últimas décadas, o que se viu foi uma série de indícios, alguns mais fortes, outros menos. Mas uma sonda espacial americana, que está no Planeta Vermelho desde 2004, descobriu uma evidência convincente como poucas.
Três anos depois de pousar em Marte, a sonda Opportunity chegou a margem da cratera Endeavour, com 22 quilômetros de diâmetro e 300 metros de profundidade. Em determinado ponto, a nave encontrou um veio mineral, com 50 centímetros de comprimento e a largura de um polegar humano.
Este filete, de acordo com os especialistas, seria gesso acumulado após o depósito de água líquida, ao longo de milhões de anos. Tal conclusão foi tirada a partir de análises de câmeras sofisticadas e aparelhos de raio-X, que fizeram um perfil completo do que o gesso pode representar.
Tal achado representa uma das evidências mais fortes de água no planeta, por motivos essencialmente geológicos. Muitos indícios levam a crer, segundo os cientistas, que a água que um dia correu por ali fez uma fratura na rocha, e o gesso é um sedimento depositado paulatinamente. A sonda continua em atividade para aumentar as informações sobre a descoberta.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Carro a hidrogênio


O aquecimento global é provocado pela poluição do ar.
Muitos carros soltam aquela fumaça que contamina o meio-ambiente, e hoje cientificamente eles descobriram um jeito de andar de carro sem poluir é o meio-ambiente.
É o caso de carros que andam movidos a hidrogênio, uma técnica que pode com certeza a preservar o nosso planeta e garantir pra todos nós uma vida mais saudável, com menos poluição.
Todos nós com certeza temos direito de ter uma vida saudável, uma vida com mais paz, mais alegria e muitas coisas boas.
Mas para que isso aconteça é necessário que cada um de nós faça a nossa parte que com certeza conseguiremos viver num melhor.
Muitas pessoas optam por andarem de bicicletas ao invés de carro, por que a fumaça que sai do escapamento dos carros polui nosso meio ambiente, e nos prejudica cada vez mais.
A fumaça do carro contém substâncias que fazem mal para a nossa saúde, e com certeza prejudica mais ainda o nosso meio ambiente fazendo com que o planeta esquente cada vez mais, e que a terra possa sempre manter quente, o que provoca pra nós um calor horrível, uma sensação de cansaço.
Tudo isso é causado pelo ser humano um animal que quando não modifica, estraga, e prejudica o meio em que vive não pára de desmatar florestas, derrubar árvores de fazer coisas absurdas a qual prejudica o nosso planeta.


Por que a fumaça dos carros polui?



CARANGOS POLUENTES
Andar nas ruas de uma cidade grande pode não ser um passeio muito gostoso. Muitas vezes nos sentimos em uma cortina de fumaça e fedor, barulho e confusão. Fica difícil respirar e ficamos sem fôlego. Parece até que estamos em um filme de ficção científica daqueles em que o futuro é aterrorizante.

Mas a poluição é real e não estamos no futuro _ o presente é que está se tornando... sufocante! Sem perceber, você já deve ter sentido a poluição do ar. É aquela fumaça malcheirosa e escura que faz o céu mudar de cor e a gente ter dificuldade para respirar. Os carros são a principal fonte de contaminação do ar: os gases que saem dos escapamentos são responsáveis por 40% da poluição nas grandes cidades!

Isso para não falar dos gases das indústrias, do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio...

Você conhece o gás que sai dos escapamentos dos carros?
 




Carro cuspindo fumaça não é bom sinal. Os motores dos carros, movidos a gasolina, são chamados de motores a explosão porque lá dentro a gasolina é pressionada e se expande, causando um pequena explosão e gerandoenergia. Além de energia, a queima da gasolina libera um gás chamado monóxido de carbono (CO). É de doer: respirar esse gás faz mal para o coração, provoca náuseas, enjôo, dor de cabeça e prejudica os pulmões.

Existem boas saídas para poluir menos o ar. A principal alternativa para substituir o carro é o uso do transporte coletivo, como ônibus e metrô. Um ônibus carrega muito mais gente que um carro, certo? Então todas aquelas pessoas nos ônibus ajudam a ter menos carros nas ruas.

A mesma coisa acontece com o metrô, com a vantagem de que o metrô é um meio de transporte limpo, pois utiliza energia elétrica. Os trens do metrô não emitem gases poluentes.




http://www.canalkids.com.br

De onde surgiu o ser humano?